Seu navegador não suporta Javascript.
contraste menor maior
 
  • SERVIÇOS ONLINE
  • INSTITUCIONAL
    • Apresentação
    • Carta de Serviços
    • Quem é Quem
      • Conselheiros
      • Presidência
      • Comissões
    • Atas das Reuniões
      • Plenárias Ordinárias
      • Plenárias Extraordinárias
      • Comissões
    • Agenda
  • LEGISLAÇÃO
    • Leis Federais
    • Atos do CAU/BR
      • Regimento Geral
      • Resoluções
      • Deliberações Plenárias
    • Atos do CAU/SE
      • Regimento Interno
      • Deliberações Plenárias
      • Portarias
    • Consultas Públicas
  • ELEIÇÕES
    • Eleições 2020
    • Eleições 2017
  • TRANSPARÊNCIA
    • Portal da Transparência
  • NOTÍCIAS
    • Atendimento à Imprensa
    • Rádio Minuto CAU/SE
    • Galeria
      • Fotos
      • Vídeos
    • Entrevistas
    • Artigos
    • Notícias
      • CAU/SE
    • CAU na Mídia
      • Clipping
  • DÚVIDAS
  • OUVIDORIA
Home » Artigos, Destaques, Notícias, Notícias CAU/BR, Notícias CAU/UF » Artigo: Dossiê do Patrimônio Cultural Praça São Francisco – SE

Artigo: Dossiê do Patrimônio Cultural Praça São Francisco – SE

01/08/2016
Nenhum comentário
Praça São Francisco. São Cristóvão-SE.Foto: Gilton Rosas

Praça São Francisco. São Cristóvão-SE.Foto: Gilton Rosas

Por: Viviane Oliveira de Jesus*

A Praça São Francisco foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1º agosto de 2010, na 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), realizada em Brasília. Considerada referência arquitetônica e urbana da colonização colonial Américo-Hispânica, São Cristóvão foi fundada em 1590 e elevada a categoria de cidade em 1823 sendo testemunho da permanência da Ordem Religiosa Franciscana e das Irmandades consorciadas na Colônia Portuguesa no Brasil.

Durante a invasão holandesa de 1630 a 1654, São Cristóvão foi destruída e somente após a saída dos holandeses teve sua formação urbana definida. O processo de urbanização é caracterizado pela presença dos edifícios religiosos, marcos delimitadores do perímetro urbano que define como Conjunto Arquitetônico, Urbano e Paisagístico a Cidade de São Cristóvão, inscrito no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico em 1967 como patrimônio nacional.

De acordo com o Dossiê enviado a UNESCO, disponível no site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Praça São Francisco é resultado das influências da formação de núcleos urbanos da colonização espanhola e portuguesa, durante o período o qual Portugal e Espanha estiveram unidos sobre única coroa nos reinados de Felipe II e Felipe III, entre 1580 e 1640.

Conjunto São Francisco. Foto: Gilton Rosas

Conjunto São Francisco. Foto: Gilton Rosas

O conjunto da Praça São Francisco compreende um quadrilátero com quatro vias principais e secundárias convergindo para os quatro vértices, características da Praça Maior de uma cidade, compreendendo suas relações de comprimento e largura ajustados ao preconizado na Lei IX das Ordenações Filipinas, tornando-a singular.

O conjunto arquitetônico localizado na praça é de grande destaque para todo o perímetro tombado pelo Iphan além de manter as características originais preservadas contribuindo para registro arquitetônico, urbanístico e histórico da formação da cidade. O conjunto franciscano, exemplo do Barroco Nacional, é de grande destaque para o conjunto, com a Igreja de São Francisco, o Convento de Santa Cruz e a Capela de Ordem Terceira (atual Museu de Arte Sacra). Ainda nesse espaço arquitetural está localizada a antiga Santa Casa de Misericórdia, o Palácio Provincial (atual Museu Histórico de Sergipe), antiga Ouvidoria (atual Casa do Patrimônio do Iphan) e o conjunto de casarios colonial.

Além do conjunto arquitetônico e urbanístico, outro destaque é o valor e permanência histórica da Praça São Francisco como local de manifestações culturais tradicionais e populares. A representatividade religiosa e civil consolida a estrutura espacial e marca como referência urbana para tais expressões culturais material e imaterial.

O reconhecimento e consagração da Praça São Francisco como Patrimônio Cultural da Humanidade certifica a significância cultural do bem patrimonial. Destacam-se algumas especificidades que fortalece a chancela adquirida: o testemunho único e excepcional da formação de uma cidade colonial no Brasil que permanece íntegra e com qualidades arquitetônicas e urbanísticas; a unidade arquitetônica e a integridade estético-visual, harmonia e autenticidade; os valores culturais, de memória e de história do período colonial brasileiro e; o registro das modificações ao longo do tempo caracterizando sua paisagem.

A Praça São Francisco além de outros bens culturais inseridos na Lista do Patrimônio Mundial são regidos por uma convenção internacional para proteção, cooperação e assistência que garante a integridade e longevidade do bem cultural. No início do século XX protegia-se em face a guerra, mas com o surgimento da UNESCO o conceito e ideia de preservação foi ampliado e outros fatores de risco são levados em consideração, como ações destrutivas do meio ambiente, crescimento desordenado, ameaças ao entorno, catástrofes naturais e precauções e fluxos de turistas.

É papel do arquiteto e urbanista, enquanto cidadão e gestor, a importância do conhecimento técnico aplicado ao planejamento, desenvolvimento e preservação dos sítios históricos dado a importância que representam para toda a humanidade. Preservar não apenas para as gerações futuras mas, preservar para o hoje, para a permanência dos valores culturais e históricos, preservar em respeito aos fatos e acontecimentos ao longo dos séculos, preservar pela relação que o homem tem com os antepassados e pelas tradições.

*Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Tiradentes (2004) e é Especialista em Conservação e Restauração pela Universidade Federal da Bahia (2006). Exerceu cargo de Chefe de Divisão Técnica da Superintendência em Alagoas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (2009). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto Arquitetônico, Urbanístico, Conservação e Restauração de Monumentos e Cidades Históricas e trabalhos em Educação Patrimonial. Professora Curso de Arquitetura e Urbanismo (desde 2012) da Universidade Tiradentes.

 

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*

*

cinco × três =

« CAU/SE celebra sexto ano da Praça São Francisco como Patrimônio Mundial Cultural
CAU/SE realiza a “1ª Quarta Nobre”: aperfeiçoamento profissional para arquitetos »

SERVIÇOS ONLINE

Acesse aqui o Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU, com os serviços que podem ser solicitados online pelos profissionais e empresas de arquitetura e urbanismo. Acesse aqui

ATENDIMENTO

Caso sua dúvida não conste na relação de Perguntas Mais Frequentes, entre em contato com nossos canais de comunicação.
♦ Atendimento ao público do CAU/SE
(79) 3255-1503
de segunda a sexta-feira, das 07h30 às 12h30
♦ Central de Atendimento CAU/BR
0800 883 0113
de segunda a sexta-feira, das 09h às 19h. Sábados, 09h às 15h.
(ligações realizadas a partir de telefones fixos)
♦ Ou envie email para:
atendimento@cause.gov.br

♦ A sede do CAU/SE está localizada na: Av. Barão de Maruim, Nº 115, Bairro São José, CEP: 49015-080, Aracaju - Sergipe.

DÚVIDAS

Para atender às dúvidas dos profissionais e empresas, que em sua maioria são parecidas, o CAU/BR disponibiliza uma página com respostas às perguntas mais frequentes. Esta página foi criada para agilizar o atendimento, então antes de ligar ou enviar um e-mail, veja se sua dúvida já foi esclarecida. Acesse aqui *As informações em cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011) são de responsabilidade da Gerência Administrativa e Financeira. E a publicização destas no site CAU/SE, da Assessoria de Imprensa.
CAU/SE powered by WordPress and The Clear Line Theme

  • Redes Sociais
  • Imprensa
  • Mapa do Site
  • Topo